A Importância Vital de Ser Antirracista: Marilyn Monroe e Ella Fitzgerald

 



Nos anos 1950, em plena segregação racial nos Estados Unidos, um ato de amizade e solidariedade transcendeu as barreiras impostas pelo preconceito, deixando um legado que ecoa até hoje. Marilyn Monroe protagonizou um episódio marcante que ilustra como uma pessoa branca pode ser antirracista, ao tomar uma posição firme em favor da cantora Ella Fitzgerald, uma das maiores divas do jazz da história.


Apesar de seu imenso talento, a cantora enfrentava o duro peso do racismo que permeava a sociedade estadunidense. Proibida de se apresentar em prestigiados clubes de Hollywood, a exemplo do renomado Mocambo, sua carreira sofria as consequências desse sistema discriminatório.


Foi então que Monroe, grande admiradora de Fitzgerald, decidiu agir. Consciente de sua influência e determinada a fazer a diferença, a maior estrela do cinema ligou para o proprietário da casa noturna e, com persuasão e compromisso, garantiu a contratação de Ella Fitzgerald. A condição: Marilyn estaria presente em todas as noites de show, garantindo uma cobertura massiva da imprensa e a presença de outras personalidades famosas.



O gesto de Monroe não apenas abriu portas para Fitzgerald, mas também virou símbolo de luta contra a segregação racial. A amizade entre as duas artistas, iniciada em 1954 durante um show de Ella em Los Angeles, perdurou até o final da vida de Marilyn. A atriz expressava a admiração pela cantora em entrevistas, proclamando-a como sua favorita.


Essa história de amizade e solidariedade mostra como ações individuais podem ter impacto significativo na luta contra o racismo. Ao usar sua voz e sua influência para desafiar as normas discriminatórias da época, Monroe deixou um legado de antirracismo que continua inspirando gerações. É um lembrete poderoso de que o combate ao preconceito não é apenas uma responsabilidade das vítimas, mas de todos nós, independentemente de nossa cor de pele. Algo que poderia servir de inspiração para atletas braços do Real Madrid, que vêem de perto o brasileiro Vinícius Júnior sofrer racismo praticamente em todos os jogos da Liga Espanhola. 




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