O ator Ryan O'Neal, ícone da Nova Hollywood, faleceu aos 82 anos nesta sexta-feira (8). A triste notícia foi confirmada por seu filho, Patrick O'Neal, que publicou emocionante mensagem no Instagram. A causa do óbito não foi divulgada, mas o astro enfrentava uma batalha contra a leucemia crônica desde 2001 e recebeu o diagnóstico de câncer de próstata em 2012.
Nos anos 1970, O'Neal ascendeu ao estrelato com o papel principal em Love Story - Uma História de Amor, ao lado de Ali MacGraw, um dos grandes sucessos da época. Este projeto não apenas lhe rendeu aclamação pública, mas sua única indicação ao Oscar, quando foi preterido por George C. Scott, de Patton: Rebelde ou Herói?.
Ryan atuou sob a direção de grandes cineastas da Nova Hollywood, a exemplos de Peter Bogdanovich, com quem trabalhou em Essa Pequena é Uma Parada, Lua de Papel e No Mundo do Cinema. O'Neal também deixou sua marca em produções marcantes dos anos 1970, como Os Dois Indomáveis e Barry Lyndon, dirigido por Stanley Kubrick.
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| A atuação de Ryan O'Neal ao lado de Ali MacGraw no filme de sucesso de 1970, Love Story, fez dele uma estrela instantânea.Crédito...Coleção Silver Screen / Imagens Getty |
Após a década de ouro, enfrentou uma transição na indústria, colaborando em comédias de estúdio e projetos menores. Seu retorno à televisão nos anos 2000, com participações em séries como Desperate Housewives e Barrados no Baile, trouxe reconhecimento, destacando-se também em Bones.
O último papel de Ryan O'Neal no cinema foi em 2015, no filme Cavaleiro de Copas, dirigido por Terrence Malick. Nascido em 1941, em Los Angeles, O'Neal escolheu a carreira de ator após viver em Munique, onde seu trabalho como dublê o inspirou.
Sua vida pessoal foi marcada por casamentos com as atrizes Joanna Moore e Leigh Taylor-Young, enquanto seu relacionamento notório com a modelo Farrah Fawcett nas décadas de 1980 e 1990 gerou manchetes. O ator deixa um legado artístico notável, assim como quatro filhos, incluindo Tatum O'Neal, vencedora do Oscar aos 10 anos de idade por Lua de Papel: a mais jovem a ser premiada nesta categoria. A relação complexa entre pai e filha é retratada nas memórias de Tatum, revelando nuances emocionais de suas vidas e que o pai a teria destratado por ciúmes ao ver a filha ser agraciada com a estatueta.
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